quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Simulacra

Curta de Justin Schaack e Kristin Drummond produzido em 2003 na Universidade da Carolina do Sul, EUA, inspirado no livro 'Simulacra e Simulação' de Jean Baudrillard.



O Sith

domingo, 23 de agosto de 2009

fora, todo mundo


Sempre a falta de pensamento. A formação de opinião brasileira, essa formação séria de opinião se assemelha a estrutura das fofocas entre vizinhos. Torcedores dos nossos times, das nossas crenças, sociais individualistas, sempre pendemos ao que mais agradar nossas convenções. O Fora Sarney por exemplo. Do que é que se trata? Da correção final do problema ético político brasileiro?

Criar pensamento, parar e digerir os fatos, equacioná-los em busca de um substrato, quando pouco ou uma conclusão quando o resoluto fim se mostra satosfatório. De repente Fora Sarney. De repente o câncer no senado. De repente a politica de sempre.

E isso se aplica a tudo nessa nação. Erros de cálculos de investimentos culturais. Saúde, saúde... A falta de pensar desse país é em si a grande piada que de tão ridícula impede o brasil minúsculo ser o Brasil maiúsculo que sonhou o nosso grande Darcy Ribeiro.

p.s.:
o fazer alguma coisa, o rebelar-se, o mover-se, aqui nessa nação, precisa primeiro pautar-se no pensamento, do ser nação, ser Brasil, o pensamento a partir das nossas particularidades...


rei...

sábado, 8 de agosto de 2009

A Construção, Segundo o Medo


Quando saio na rua penso em assaltos. Quando entro em qualquer veículo penso em acidentes. Quando chove penso nos meus bens se indo. Quando pára a chuva penso nos ladrões rodeando minha casa. No emprego penso na demissão. E na suposta demissão encontro a vergonha enquanto simulo os olhares dos meus colegas de trabalho não querendo estar na minha pele. Morro de medo dessas coisas. Morro de medo de ficar sozinho. De andar sozinho. De dormir. Às vezes preferiria não ter, pelo medo de perder. Não me lembro quando isso começou. Não sei de quem herdei isso. E muito menos se é aí que está a minha realização como gente. Dias desses um menininho me colocou na parede. Chamou-me de tia. Intimidou-me. Era moreninho. Meio sujo. Meio liberto. Chamou-me de tia. Primeiro pensei na violência. Mas ele sorriu. Depois na dissimulação e ele me chamou de tia novamente. Depois pensei em mim, enquanto ele me intimidava com perguntas distantes do meu medo. Eu calei. E nada respondi. Fugi daquela situação.
Fui pra casa. Tranquei-me. E com café traguei os meus receios de sempre. Tenho medo, é fato. E também é fato que nunca perdi emprego, que nunca sofri acidente, que a chuva nunca invade minha casa, e o ladrão não está preocupado com meu patrimônio. É fato que posso ficar em casa, que posso dormir, que nada hei de perder, e que não é esse estilo de vida a me realizar como gente, e ainda que aquele menino não era um marginalzinho dissimulado; ele que queria apenas interagir solidariamente comigo num instante em que nos encontramos num lugar qualquer dessa mísera cidade...

E enfim encontrei-me comigo mesma.

Não me assustei por me encontrar sozinha.

ReverendoRasNeto: Talvez nalgum ponto do passado, para a construção desse eu que previra bem resolvido financeiramente, pessoalmente, socialmente... Fiz-me indiferentemente, sem solidariedade para com nada. E construía o que desejava, e ao mesmo tempo paredes de medo. E prevaleceu a prisão de medo. É talvez seja isso...

E agora?


reisujo

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Operação Pandemia

Vídeo realizado por Joaquín Arrieta e Julián Alterini.



Sith